Depara-se com fábricas marcianas modernas e impressionantes, mas a coisa mais assombrosa é o que ele vê na sala de controle: um monitor em tempo real fornece informações instantâneas sobre carências de força de trabalho em cada fábrica do planeta, junto com uma relação dos setores onde há excesso de mão de obra. O objetivo é que os trabalhadores se dirijam voluntariamente para onde são necessários. Como não há carência de produtos, a demanda não é mensurada. Não há dinheiro, tampouco: “Cada um pega o que precisar, nas quantidades que desejar”, explica o guia marciano. Os trabalhadores, controlando grandes máquinas, mas sem tocar nelas, também fascinam nosso terráqueo...
No romance, continua Mason:
...o comunismo marciano é baseado na abundância: há mais do que o suficiente de tudo. A produção se realiza com base em computação instantânea e transparente da demanda. O consumo é livre e gratuito. Funciona porque há uma psicologia de massa de cooperação entre os trabalhadores, baseada em sua instrução elevada e no fato de que seu trabalho é primordialmente mental. Eles trafegam entre os gêneros masculino e feminino, mantêm-se calmos e abnegados em face da tensão e do perigo, levando uma vida emocional e cultural exuberante.
Na próxima pílula, mais sobre essa obra muito interessante.
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Bom, seria muito bom. Mamãe eu quero ir para Marte.
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