Deutscher explica que trata-se de uma cor rara na
natureza. Além disso, jamais foi prioridade “dar um nome para a cor do céu. Não
se trata de um objeto”. O mesmo serviria para o mar.
A necessidade de nomear o azul teria surgido com sociedades
tecnologicamente mais avançadas. A maior capacidade de manipular as cores levou
a uma terminologia mais refinada.
A questão parece simplória, mas não é. Afinal, se até as
cores têm história, o que dizer das
relações humanas? Não é verdade, por exemplo, que fenômenos como família,
infância, sexualidade, casamento sempre existiram tal como existem hoje.
De fato, as próprias ciências exatas
e naturais andam se complicando. A física quântica diz que é impossível
realizar previsões com a antiga certeza matemática. A biologia já nem sabe
dizer o que é um gene.
Por que, então, alguns cientistas,
sacerdotes, ideólogos, líderes afirmam que nossa vida social foi, é e sempre
será a mesma? Que, por exemplo, sempre houve e haverá ricos e pobres?
Só há pobres ou ricos onde a minoria
explora a maioria. E se esta tem sido a regra desde o surgimento de
civilizações como a egípcia e a grega, ela corresponde a uma etapa que
representa apenas uns 10% da história humana.
Portanto, mudar é possível e necessário. Por isso, digamos
como Brecht: “dos meses, outubro. Das cores, o rubro”.
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/02/160221_civilizacoes_antigas_cor_azul_rb
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/02/160221_civilizacoes_antigas_cor_azul_rb
Leia também: A turbulenta infância da espécie humana
Bonito texto, viajou legal. Fiquei com algumas dúvidas, mas por ser pílulas sei que fica difícil explicar detalhadamente.
ResponderExcluirBonito texto, viajou legal. Fiquei com algumas dúvidas, mas por ser pílulas sei que fica difícil explicar detalhadamente.
ResponderExcluirColoquei o link da matéria original, agora pouco. Talvez, ajude em suas dúvidas. Valeu!
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