Completamente injusta a fama de vagabundos atribuída aos
parlamentares federais, assim como as acusações de paralisia em relação ao
governo igualmente federal.
Afinal, a Câmara de Deputados foi bastante ágil ao aprovar,
em 24/02, o projeto que cria o crime de terrorismo no Brasil. Mas, talvez, mais
apressados ainda são aqueles que alegam que a nova legislação não implicará
mais repressão aos movimentos sociais.
Se isso fosse verdade, por que aprovar uma lei para punir
crimes que já são previstos na legislação comum, como dano, incêndio, explosão,
associação criminosa, lesão corporal, assassinato, entre outros?
Importante reconhecer também a rapidez com que foi
aprovada a proposta do senador José Serra (PSDB-SP), que permite às petrolíferas
estrangeiras explorar o pré-sal sem fazer parceria com a Petrobras. As grandes
petroleiras multinacionais agradecem o empenho.
Quanto à pretensa inação do governo Dilma, calma lá. Há que
se lembrar não só a iniciativa de enviar a tal lei antiterrorista ao Congresso
Nacional. É preciso reconhecer igualmente que o tão almejado ajuste fiscal já vem
fazendo efeito.
Basta observarmos o anúncio de que o setor público teve o melhor superávit primário para o mês de janeiro em 3 anos. Foram R$ 27,9 bilhões economizados
para pagar os juros da dívida pública e encher os bolsos dos especuladores.
Além disso, as providências para deter a “escalada
inflacionária” já dão resultados. O desemprego, por exemplo, chegou a 7,6% nas
grandes metrópoles, em janeiro. Resultado semelhante ao do mesmo mês em 2009, auge
da crise econômica mundial, e bem acima dos 5,3% de janeiro de 2015. Menos emprego, menos consumo, menos inflação, ora pois!
Leia também: Previdência Social e luta de classes
Nenhum comentário:
Postar um comentário