Sestelo
diz que não há novidade na proposta:
Essa
pauta empresarial vem sendo veiculada publicamente há vários anos. Acho que um
dos principais instrumentos de divulgação disso foi o chamado “Livro Branco da
Saúde”, que foi publicado na época das eleições majoritárias, em 2014.
Ainda,
segundo ele:
Existe
uma estratégia retórica de se utilizar esse termo - Sistema Nacional de Saúde -
não diria que em oposição ao SUS, mas quase como uma ressignificação para o que
a gente chama de SUS. Porque os empresários não querem a extinção do SUS, eles
querem o SUS que seja conveniente aos seus interesses, como de fato tem sido.
Mas eles querem ainda mais.
O entrevistador
André Antunes pede um exemplo:
Essencialmente
é tornar o SUS um grande resseguro, ou seja, tudo aquilo que não for
comercialmente interessante para os empresários teria algum tipo de cobertura
financiada pelo orçamento público. Os casos típicos são as condições crônicas,
terapia renal substitutiva, transtornos de comportamento, enfim, condições em
que o usuário recorre ao sistema de maneira frequente, em que ele não vai se
curar, vai viver com aquilo. Essa é a visão...
Mas não se trata de coisa só de
golpistas. Para citar apenas um exemplo, em fevereiro de 2015, Dilma sancionou
a Medida Provisória 656, sobre renegociação das dívidas
dos clubes de futebol. Escondida nela, a abertura do setor de saúde ao capital
estrangeiro.
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