A nomeação do rei da
soja, Blairo Maggi, para a Comissão do Meio Ambiente é uma delas. A
ministra do Meio Ambiente, Isabel Teixeira, calou. O racista e
homofóbico Marco Feliciano foi para a Comissão de Direitos Humanos.
A ministra da área, Maria do Rosário, nem se mexeu.
Não esqueçamos as
eleições de Renan Calheiros para a presidência do Senado e de
Eduardo Henrique Alves para a Câmara dos Deputados com apoio
petista. Já a reforma ministerial, trouxe de volta corruptos
notórios e manteve outros.
Os governistas
justificam com a manutenção “da governabilidade”. Mas Dilma
Roussef governa para quem, afinal? Vejamos algumas medidas:
- Constantes isenções
fiscais para que empresários criem ou mantenham o nível de emprego
só têm conseguido manter ou aumentar as taxas de lucros dos setores
beneficiados.
- A desoneração
integral da cesta básica esperava levar à queda de preços de seus
produtos. Melhor esperarmos sentados.
- Bancos públicos
privilegiam o grande capital.
- Há intenção de
conceder isenção fiscal para a saúde privada.
- Outro projeto envolve
ceder bens da União emprestados às empresas de telecomunicações
em troca de investimentos em infraestrutura.
Os petistas acusavam
corretamente os governos tucanos de se subordinarem ao grande
capital. Hoje, sua ações causam mágoa até em Fernando Henrique
Cardoso. Ele declarou recentemente: “Quem não tem projeto é quem
está no governo, porque eles pegaram o nosso” (Folha de S. Paulo,
26/02/2013).
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