Apesar disso, a
religião apostólica romana não pode reclamar de penúria. Ao
contrário, seus templos e propriedades esbanjam luxo. Não graças a
Deus. O dinheiro vem de fontes nem um pouco divinas. Sai de muitos
orçamentos públicos ao redor do mundo.
Texto postado no blog
argentino "De Plata Corrientes” denuncia o financiamento
estatal da Igreja Católica
local. Trata-se de leis aprovadas durante a ditadura militar que
determinam o pagamento de salários a bispos e arcebispos.
Uma delas é a lei
21.950, de 1979, assinada pelo general Videla, recentemente condenado
por seus crimes políticos. A lei ainda vale e garante aos sacerdotes
remuneração equivalente a 80% do que recebem juizes de primeira
instância.
O atual papa nega
colaboração com a ditadura argentina, mas não o incomoda sua
igreja receber dinheiro sujo de sangue e que deve fazer falta a
muitos outros cidadãos.
No entanto, o caso não
é apenas argentino, nem somente católico. O blog revela pesquisa do
jornal espanhol “20minutos” que teria encontrado doações,
subsídios, financiamentos governamentais para igrejas cristãs em
muitos outros países: Alemanha, Dinamarca, Áustria, Portugal,
Itália, claro, e até a historicamente laica França.
Ou seja, as
instituições cristãs ignoram o que disse Jesus quanto a deixar “a
César o que é de César”. Talvez, por isso, tentem ser tão
tiranas quanto os ditadores romanos.
Leia
também: O
papa do pau oco
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