Além
disso, mostra como essa expansão começou ainda sob Mao Tse Tung. É o que se
deduz quando Fiori afirma que “parece não haver dúvida que o ‘grande salto
capitalista’ da China, começou no final da década de 1950, com a ruptura entre
o comunismo chinês e o soviético”.
Conflitos
pelo controle da região levaram os dois gigantes asiáticos a militarizarem suas
fronteiras mútuas, no final dos anos 1960, diz o autor. Até que em 1972, em uma
reunião com Richard Nixon, Mao propôs ao presidente americano um
acordo para conter os planos de expansão da União Soviética.
Depois
disso, diz Fiori:
...o
primeiro-ministro Chou en Lai propôs, em 1975, o seu programa das “quatro
modernizações” que foram implementadas por Deng Xiaoping, a partir de 1978.
Seguindo esta mesma estratégia, o governo de Deng Xiaoping promoveu em 1979 uma
invasão preventiva do Vietnã, para impedir a expansão da influência militar
soviética na Indochina, com o conhecimento do Japão e com o apoio logístico do
governo Jimmy Carter, em Washington.
Se
isso não é um acerto típico de potências imperialistas, o que seria?
E
o autor conclui: “Para os chineses, o desenvolvimento capitalista é apenas um
instrumento a mais de defesa de sua civilização milenar”. O problema é que o
ritmo capitalista de destruição limita sua validade a, no máximo, alguns
séculos.
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