É
isso mesmo. O governo Dilma, que muitos teimam em considerar aliado dos
trabalhadores e coveiro do neoliberalismo, faz mais uma das suas.
Não
basta apenas eleger os bilionários como clientes preferenciais dos bancos
públicos. É pouco conceder bilhões em
isenções fiscais para empresários, inclusive R$ 34,6 bilhões que deixaram de ir
para a Seguridade Social em 2011.
Também
é preciso colocar dinheiro no setor privado de saúde. Um ramo comercial que
vendeu serviços ruins e parciais a 47 milhões de pessoas em 2011. É campeão de
queixas no Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, e não tem do que se
queixar: movimenta cerca de R$ 80 bilhões anuais. Já o orçamento da União para
a saúde, ficou em R$ 72 bi para atender muita mais gente, incluindo os próprios
clientes dos planos.
Mas
tudo isso é perfeitamente compreensível. Afinal, dizem os jornais, os “Planos
de saúde doaram R$ 12 milhões nas últimas eleições”.
O
fato é que as privatizações continuam, só não têm caráter oficial. É por isso
que a Frente Nacional contra a Privatização da Saúde lançou o Manifesto de Repúdio à Proposta do Governo Federal de Subsidiar os Planos Privados de Saúde. Mais que isso, o governo petista merece o combate do conjunto dos movimentos sociais.
Leia
também:
Saúde pública e
unanimidade restrita
Sergio, e o setor petista organizado da Saúde? O que estão fazendo?
ResponderExcluirNão dá pra jogar no lixo bandeiras de luta históricas.
Cadê o Neder, Roberto Gouveia -o próprio Padilha- que têm compromissos com a população, em especial do Movimento Popular de Saúde da Zona Leste de São Paulo????? Eles (e todos os trabalhadores da Saúde que trabalham mesmo em situação adversa) construíram o SUS, eles tem que peitar a Dilma, pô!!!! Se os tucanalhas estivessem rifando o SUS a gente entenderia, mas o PT???
Questões ristes com respostas ainda mais tristes.
ExcluirAbraço