“PMDB, PT e PSDB igualados na repressão a
protesto”, diz matéria do site “Congresso Em Foco”, publicada em 08/09.
Refere-se à repressão policial contra manifestantes no Rio, Distrito Federal e
São Paulo nos eventos de 7 de Setembro.
Segundo o texto de Edson Sardinha, foram dezenas
de feridos e 160 pessoas detidas nas três capitais. Em cada uma delas, a ação policial
foi abusiva e ilegal. Em todas elas, os governantes de cada sigla partidária assistiram
a tudo em criminoso silêncio.
Entre os participantes das manifestações iniciadas
em junho, há quem peça o fim dos partidos. Defendem apenas uma grande e
poderosa organização política, unida em torno dos interesses da “pátria”. É o
velho sonho fascista que já causou tantos pesadelos.
Não à toa, o fascismo brasileiro recebeu o
nome de integralismo. Todos deveriam se integrar a um único corpo, sem separações
e discordâncias. Toda contestação seria considerada traição a ser punida
sumariamente.
O partido dos integralistas durou apenas
seis anos. Nosso conservadorismo autoritário e violento não precisava dele.
Desde os porões da ditadura do Estado Novo às masmorras criadas pelo golpe de
1964, o aparato repressivo militar só vem se fortalecendo.
Em uma “pátria” administrada pelos vassalos
políticos do poder econômico, a turma dos quartéis faz o que quer. E não apenas
em manifestações. De 2001 a 2011, mais de 10 mil pessoas morreram em confrontos
com a polícia. A grande maioria formada por pobres, como o pedreiro Amarildo de
Souza. Mas há casos como o da engenheira Patrícia Amieiro.
Já temos um grande e poderoso partido. Ele marcha
anualmente. Mata todos os dias.
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esclarecida. Só que não
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