Que os neandertais
compartilham 99% de seu DNA com os humanos modernos já se sabe há algum tempo.
Mas estudos recentes também descobriram que eles podem ter convivido com nossa
espécie por uns 5 mil anos.
Para chegar a conclusões como
estas são utilizadas complexas medições químicas envolvendo carbono radioativo.
No entanto, basta observar algumas personalidades famosas para concluir que os
neandertais ainda estão entre nós.
Estamos falando de certos
indivíduos de nossa espécie que parecem possuir inteligência e sensibilidade
pré-históricas. Alguns exemplos óbvios são os jornalistas Reinaldo Azevedo,
Diogo Mainardi, Raquel Sherazade e Rodrigo Constantino. Todos “nanders” legítimos.
Constantino, por exemplo, chegou
a afirmar que Miriam Leitão está certa ao exigir um pedido de desculpas do
Exército por ter sido torturada, grávida, em suas dependências. Mas que ela
também deveria se desculpar por ter sido comunista.
Outro a apresentar
comportamento primitivo é o cantor Lobão, raro caso de involução natural. O
primeiro sintoma de sua decadência sem a menor elegância foi um deboche em
relação a vítimas de tortura pela ditadura militar. Reclamavam só por terem
tido algumas unhas arrancadas, grunhiu ele.
Há muitos mais, infelizmente.
Estão na política, como Jair Bolsonaro. Em igrejas, como Silas Malafaia e Luiz
Gonzaga Bergonzini. Ou em ambas, caso do Pastor Marco Feliciano. Circulam por
aqui e no exterior também. Jean Le Pen e sua filha, na França. Os fascistas do
Aurora Dourada, na Grécia. O Tea Party, nos Estados Unidos.
Mas sejamos honestos. Os
neandertais, aqui, servem apenas como metáfora. Os exemplos citados acima
são de inteira responsabilidade de nossa espécie. E, lamentavelmente, parecem
distantes da extinção.
Leia também:
Nenhum comentário:
Postar um comentário