Na véspera de mais uma Copa, inevitável lembrar de
sua edição anterior. A mais dolorida em toda a história do futebol brasileiro. E
não só pelos péssimos resultados em campo.
Seguem, abaixo, algumas pílulas daquele momento.
“A prosa e a poesia do futebol, segundo Pasolini”, é sobre a ideia de Pier Paolo Pasolini de que o “futebol que
exprime mais gols é o mais poético”. O cineasta italiano fez esta observação
logo após o Brasil se tornar tricampeão, em 1970. Naquela época, sem dúvida, nosso
futebol esbanjava poesia.
“Jogando em busca do empate” descreve
como membros da tribo dos gahuku-gama, da Nova Guiné, jogam durante vários dias
seguidos tantas partidas quantas forem necessárias para que se equilibrem
exatamente as perdidas e ganhas por cada equipe. Ou seja, o objetivo é sempre o
empate.
“Futebol, veneno e remédio” cita o livro “Veneno Remédio: O Futebol e o Brasil”, de José Miguel
Wisnik. Segundo o autor, o futebol é paixão nacional que é “veneno remédio, uma
droga inebriante e potencialmente letal que oscila com uma facilidade excessiva
entre o a plenitude e o vazio”.
O mesmo livro é comentado em “A geopolítica invertida do futebol”, em
que Wisnik discute uma curiosa inversão entre o
mundo do futebol e as relações de poder no mundo. Questão que volta a ser
discutida em “O futebol em meio a duas geopolíticas”.
“Entre a sujeira da Fifa e um
juiz muito suspeito” e “Sobre a vitória alemã, a vergonha e as suspeitas”
traz trechos e revelações do livro “Futebol ao sol e à
sombra”,
de Eduardo Galeano.
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