A União Soviética já não existe. Mas a arrogância imperialista
estadunidense e a existência de várias potências nucleares menores mantêm o
tic-tac sinistro em andamento. Além disso, ao temor pelo desastre atômico se
acrescentaram as ameaçadoras consequências do aquecimento global.
Um dos efeitos da era nuclear foi tornar a atual democracia ainda mais
limitada. O tempo entre o disparo de um míssil e sua chegada ao alvo impediria
qualquer debate mais amplo sobre a conveniência ou não de responder ao ataque.
Seria preciso confiar cegamente nos poucos encarregados de apertar o botão.
Mas no caso do aquecimento global, a situação poderia ser diferente. A
“meia-noite” trágica seria a superação da concentração mensal de 400 ppm
(partes por milhão) de gás carbônico (CO2) na atmosfera. Acima desse nível, a
elevação da temperatura começa a ameaçar a existência da grande maioria da
espécie humana no planeta.
Não se trata de um foguete
viajando a milhares de quilômetros por hora. Parlamentos e governos sabem do
problema há anos. Ou simplesmente negam sua existência ou adiam providências.
Não surpreende. Seus mandatos são bancados pelos grandes emissores do gás que
empesteia nosso ar.
Mais informações: http://oquevocefariasesoubesse.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário