Doses maiores

5 de julho de 2018

Ciro Gomes: para bom entendedor...

Abaixo, algumas notas publicadas na Coluna do Estadão, em 02/07/2018:

Ciro Gomes rejeitou, em conversa com o setor financeiro, tocar a reforma da Previdência proposta pelo governo caso eleito. O pedetista defende o reinício do diálogo. E disse que apenas ele e Marina Silva (Rede), pela ligação com a esquerda, conseguiriam fazer esse debate.

Um dos pontos que mais chamou a atenção dos investidores da XP na palestra de Ciro, também na quinta, foi a convicção com o que o pedetista disse que só a esquerda teria condições reais de implementar reformas.

De acordo com a avaliação do ex-ministro, essas siglas têm diálogo com setores da sociedade resistentes às propostas e capacidade de convencimento.

Parênteses: Em discurso feito em março de 2003, na posse do presidente da Associação Comercial Paulista, Lula afirmou o seguinte em relação à Reforma da Previdência:

Por que eu dizia na campanha que somente eu poderia fazer a reforma? Não porque eu fosse melhor do que os outros. Era porque eu sabia que a reforma terá de enfrentar uma base muito organizada, e uma grande parte dela votou em mim, votou no Ciro, não votou no governo FHC.

Voltando ao tempo presente, na mesma coluna, mas do dia anterior, uma nota dizia que Ciro impressionou o comandante do Exército, general Villas Bôas, numa das conversas que o militar está tendo com todos os pré-candidatos:

A interlocutores, Villas Bôas disse que Ciro se mostrou muito preparado, fugindo do óbvio discurso de reforçar as fronteiras. O ex-capitão Jair Bolsonaro (PSL) não entusiasma o alto-comando do Exército. Ele tem mais respaldo entre praças e suboficiais.

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