Abaixo, algumas notas publicadas na Coluna
do Estadão, em 02/07/2018:
Ciro Gomes rejeitou, em conversa com
o setor financeiro, tocar a reforma da Previdência proposta pelo governo caso
eleito. O pedetista defende o reinício do diálogo. E disse que apenas ele e
Marina Silva (Rede), pela ligação com a esquerda, conseguiriam fazer esse
debate.
Um dos pontos que mais chamou a
atenção dos investidores da XP na palestra de Ciro, também na quinta, foi a
convicção com o que o pedetista disse que só a esquerda teria condições reais
de implementar reformas.
De acordo com a avaliação do
ex-ministro, essas siglas têm diálogo com setores da sociedade resistentes às
propostas e capacidade de convencimento.
Parênteses: Em discurso feito em março de 2003, na posse do
presidente da Associação Comercial Paulista, Lula afirmou o seguinte em relação
à Reforma da Previdência:
Por
que eu dizia na campanha que somente eu poderia fazer a reforma? Não porque eu
fosse melhor do que os outros. Era porque eu sabia que a reforma terá de
enfrentar uma base muito organizada, e uma grande parte dela votou em mim,
votou no Ciro, não votou no governo FHC.
Voltando ao tempo presente, na mesma
coluna, mas do dia anterior, uma nota dizia que Ciro impressionou o comandante
do Exército, general Villas Bôas, numa das conversas que o militar está tendo
com todos os pré-candidatos:
A interlocutores, Villas Bôas disse
que Ciro se mostrou muito preparado, fugindo do óbvio discurso de reforçar as
fronteiras. O ex-capitão Jair Bolsonaro (PSL) não entusiasma o alto-comando do
Exército. Ele tem mais respaldo entre praças e suboficiais.
Leia também: Eleições:
novos nomes para a velha dominação
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