Enquanto isso, a atividade industrial do
País teve uma queda de 2,5% na produção de janeiro para fevereiro. É a maior
desde dezembro de 2008, auge da atual crise mundial. Ou seja, as isenções fiscais
para o capital só estão tendo um efeito concreto: retirar recursos dos já precários
serviços públicos.
Ao mesmo tempo, o queridinho do projeto
lulista de desenvolvimento anda mal das pernas. Eike Batista acaba de se rebaixado
pela agência de risco Standard & Poors. Passou para o nível B-, “equivalente
ao de um pré-calote”, dizem os especialistas. O dono do “império X” deve mais
de R$ 10 bilhões só ao BNDES. Mas é devedor de outros bilhões a bancos
privados.
Dizem que Eike Batista pediu socorro a
Dilma e levou um sonoro “não” da presidenta. Mas não nos enganemos. Dilma é a
continuidade de Lula, com apenas algumas diferenças. Os constantes agrados aos grandes
empresários fazem parte do projeto petista de governo.
Há muitas divergências na equipe governamental,
mas não quanto ao essencial. Este foi definido há muito tempo: apostar nos capitalistas
para melhorar a vida de seus empregados. Algo que tem tudo para dar errado porque
sempre deu errado. Eike Batista está aí para mostrar. Se suas empresas quebrarem,
o prejuízo será arcado pelos cofres públicos e por seus trabalhadores.
Leia também: O
que atrai as moscas petistas
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