O título da reportagem
é “Chegou a Era do Zettabyte”. Siqueira explica o que é um zettabyte:
Meu computador tem um disco rígido
(HD) com capacidade para armazenar um terabyte, ou mil gigabytes. Pois bem: um
sistema com a capacidade de um zettabyte (ZB) poderia armazenar o conteúdo de 1
bilhão de HDs iguais ao de meu desktop.
Segundo a matéria, é
mais um fenômeno da ordem da “Teraescala”. Ou seja, aquela de grandezas
gigantescas:
Na computação do passado, as
arquiteturas de sistemas lidavam com centenas de processadores. No mundo
virtual de hoje, trabalham com milhões.
Mas para que serve tanta informação? Claro que não se trata de
informação pura. É informação como valor, como capital. E já sabemos o que
acontece quando alguma coisa se torna capital. Não à toa, Siqueira diz que:
Para lidar com situações de elevada
complexidade, os cientistas criaram até uma especialidade chamada engenharia do
caos, cujos recursos lhes permitem controlar situações próximas da desordem
total.
“Complexidade, no
sentido tecnológico, diz o jornalista, refere-se à extrema diversidade de
elementos”. Mas se tudo acaba sendo intercambiável na forma de valor, o que
parece diversidade torna-se igualdade. Qualidades transformadas em quantidades.
Ao que o jornalista
chama de complexidade, poderíamos chamar de outra coisa. Lembremos que o
prefixo “tera” vem da palavra grega “teratos”, que quer dizer
"monstro". É a monstruosa desordem com que o capital e suas
metamorfoses nos assombram.
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