O Instituto
Socioambiental, por sua vez, aplaude a criação das novas APPs. Antes havia
apenas as Áreas de Preservação Permanente. Agora, diz a ONG, teremos também as Áreas
de Plantação Permanente. A ironia refere-se a permissão para que possam ser
usadas espécies exóticas para recuperar áreas de preservação permanentes. Ou
seja, os eucaliptos, por exemplo, podem tomar conta de vez de nosso
meio-ambiente.
Já o Geenpeace
sentencia:
Dilma caminha para ser a pior
presidente das últimas décadas para o meio ambiente. Após 18 meses no cargo,
ela não criou uma única unidade de conservação. Mas diminuiu o tamanho de
várias, sobretudo na Amazônia, para plantar nelas grandes hidrelétricas e
projetos de mineração. Dilma tirou poderes do Ibama, órgão que fiscaliza crimes
ambientais, e ainda permite o ataque da mesma bancada ruralista que retalhou o
código às terras indígenas.
Diante disso tudo, será
que a campanha pelo veto de Dilma não teria alimentado uma expectativa que ela
nunca fez por merecer? Há quem diga que, pelo menos, serviu para desmascarar o governo
petista. Mas havia alguma máscara a ser arrancada? É só olhar para as obras em
andamento no Brasil todo. Muitas podem nem sair do papel, mas já provocam
enormes estragos ambientais e sociais.
Com tanta desinformação
sobre a questão ambiental, o único resultado concreto do “Veta Dilma” pode ter
sido mais publicidade para a presidenta.
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