O risco é o mesmo de 2008, de que
haja corrida, de que haja pânico. Nem chegamos a sair da crise anterior. Ainda
estamos nela.
Os últimos acontecimentos
confirmam. A saída da Grécia da Zona do Euro torna-se cada vez mais provável. Ontem,
houve uma “reunião extraordinária dos dirigentes europeus”. O impasse continua.
Alguns dos governantes
defendem menos dureza em relação aos gregos. Entre eles, o recém-eleito presidente
francês, Francois Hollande. Mas a chanceler alemã Angela Merkel discorda. De concreto,
apenas um aviso para que os países da região se preparem para uma eventual
saída da Grécia do Euro.
Além disso, há temor em
relação à situação dos bancos espanhóis. A origem do problema é a desvalorização
dos imóveis. Algo muito parecido com o que ocorreu nos Estados Unidos, em 2008.
Um deles, o Bankia, está precisando de ajuda urgente. O governo espanhol
promete socorrer. Só que isso incharia ainda mais a enorme dívida pública
espanhola.
Foi o bastante para que
as bolsas do mundo todo desabassem. Mas isso foi ontem. Hoje, O Globo traz
matéria cujo título é “EUA recebem alerta de recessão para o primeiro semestre
de 2013”. O encolhimento econômico viria devido ao fim do socorro financeiro oficial.
Voltando à entrevista
com Galbraith, à pergunta sobre quanto tempo o mundo levaria para sair da crise,
ele respondeu:
Acho que um século ou dois. Acho que
meus bisnetos talvez vejam isso.
Leia também: De olho nos ovos dourados da galinha grega
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