A família Marx também era
chegada a uma festinha de Natal. É o que Mary Gabriel revela em “Amor e
Capital”.
Questionado pelos filhos sobre as origens da festa, Marx dava sua versão. Tratava-se do nascimento de um pobre carpinteiro que seria assassinado pelos ricos na idade adulta.
Questionado pelos filhos sobre as origens da festa, Marx dava sua versão. Tratava-se do nascimento de um pobre carpinteiro que seria assassinado pelos ricos na idade adulta.
Mas não eram as convicções materialistas
dos Marx que os impedia de participar do clima festivo. Era a costumeira
penúria, mesmo. É verdade que já se tratava de uma data tomada pela lógica da
mercadoria. Mas Jenny e Karl sabiam reconhecer e respeitar o apelo natalino
sobre suas crianças.
Em 1849, chegando a Londres,
os Marx se depararam com as vitrines cheias de brinquedos, tecidos e joias. E
os empórios exibiam muitas delícias e guloseimas.
Mas somente em 1853, a
família teve condições financeiras para comemorar o Natal. Contando com a ajuda
de amigos, a decoração teve até árvore. Entre os presentes distribuídos às
crianças, bonecas, um tambor, panelinhas e armas de brinquedo.
Para os adultos, muito bebida
e comida. Um vinho trazido por Engels só foi revelar sua péssima qualidade no
dia seguinte. A ressaca atingiu até as crianças.
De fato, Marx dizia tolerar o
Natal porque “nos ensinou a cultuar uma criança”. E ele realmente as adorava. Queria-as
sempre por perto e não aceitava separá-las dos adultos. Não porque elas
tivessem o que aprender com eles, dizia, mas exatamente o contrário.
A figura do Papai Noel só se
tornaria conhecida muito tempo depois. Se vivesse no século 20, é possível que Marx
aceitasse, pelo menos, usar a toca vermelha do velhinho para agradar seus
filhos.
Felizes festejos e até 2014!
Tá bom, Sergio, eu vou comprar o livro. Desconhecia aspectos pessoais da vida do Marx. Achei interessante. Amei o Marx de toquinha vermelha, muito hilário.
ResponderExcluirVc vai sair de férias? Que é isso companheiro? Não vou gostar de ficar sem as pílulas, pérolas e mídia. Fazer o que? Acho que até militante tem direito. Bjs
Issaí, Marião. O livro vale a pena.
ExcluirNem eu aguento mais minhas pílulas, pérolas e mídia.
Bejos e até 2014!
Ah, Sérgio!
ResponderExcluirExcelente msg Natalina! Eu comprei o livro, vou ler nas férias, enquanto me preparo para a maratona do final do doutorado.
Adorei a msg e vou copiar alguns trechos quando for preparar a minha (rsrsrsrs) os amigos marxistas sempre me cobram. Faz dois anos "inventei" um conto de natal comunista, usando um texto de Engels, não sei se vc lembra. Tb casou boa repercussão. Quando enviar a minha, darei os créditos, ok? bjão
Oi, Lorene. Que bom que gostou. E que bom que nós, comunistas, nos
Excluirdamos o direito de dialogar com coisas assim sem perder o radicalismo
na luta. Não lembro desse seu conto, mas acho que não li. Não me
esqueceria de um texto com esse tema. Manda, logo que der.
Beijão camarada!
Não lembrava desta "Pílula". Ia fazer o comentário e vi meu comentário do passado. A única diferença é que comprei e já li o livro faz tempo. Bjs e feliz natal. Ah sim, tem outra diferença deste natal para o de 2013: neste vamos precisar de muito mais fé e luta.
ResponderExcluirCom certeza, Marião. Com certeza!
ExcluirBeijos