Doses maiores

8 de dezembro de 2015

Para bom entendedor, meia palavra bas...

Objetos sexuais

Em 07/12, a Folha publicou “Robôs que fazem sexo ficam mais reais e até já respondem a carícias”, de André Zara.

Segundo a matéria, a companhia americana True Companion seria a primeira do mundo a fornecer robôs sexuais. Seus modelos Roxxxy são vendidos desde 2010, “podem ter aparência customizada” e “cinco opções de personalidade pré-programadas”, da mais comportada à ousada. O preço? US$ 7.000.

Fazendo o contraponto, Kathleen Richardson, pesquisadora de ética em robótica da Universidade De Montfort (Reino Unido), lançou a campanha "Não Faça Sexo com Robôs".

Para ela, “as máquinas reforçam os estereótipos e transformam as próprias pessoas em objetos”. Kathleen tem toda razão. Não é a tecnologia que se humaniza. São as relações sociais que regridem, reduzindo-se a aparências e funcionalidades.
        
Meteorologistas que são mandachuvas

“Processo de impeachment causará megatempestade na economia, dizem analistas internacionais”. Este é o título da reportagem que Fernando Duarte publicou na BBC Brasil em 03/12.

Para Angela Bouzanis, economista da Focus Economics, o processo poderá representar “o pior momento para o Brasil”. Jill Hedges, vice-diretora da consultoria Oxford Analytica, prevê “um novo rebaixamento da economia brasileira pelas agências de classificação de risco”. Já Robert Ward, da Economist Intelligence Unit, acha que “as discussões sobre o afastamento de Dilma prometem causar danos que aprofundarão a crise econômica”.

O problema com essas avaliações é que são feitas por meteorologistas que também são mandachuvas. Suas antecipações estão mais para ameaças que para previsões.

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