A mídia está em plena campanha política. O alvo é Palocci. A situação do ministro petista pode até não ser ilegal, mas é imoral. O PT presta mais um serviço à direita. E ainda procura justificar apontando o dedo para a gangue tucana. Tenta trocar um erro pelo outro.
Recentemente, a Câmara Municipal carioca desistiu de comprar automóveis para seus vereadores. Cada um deles custaria 70 mil. Alega-se que a suspensão da compra foi resultado de pressão popular. Menos. Foi muito mais uma campanha da própria imprensa. Os casos de Palocci e dos automóveis oficiais são tudo o que a grande mídia quer.
O partido da grande imprensa gosta de mostrar a política como atividade nojenta. Isso é até verdade em relação à política institucional. O problema é que o nojo popular volta-se contra todo tipo de atividade política. Aí, a imprensa empresarial aproveita para posar de representante da vontade popular. Só não admite que seus interesses estão representados por uma enorme bancada de parlamentares e governantes.
Enquanto isso, os jornais dão pouca atenção a recentes acontecimentos em Caetité, na Bahia. Um protesto de moradores impediu a entrada de uma carga de urânio na cidade. Eram 90 toneladas do minério. Caetité vem sofrendo com radiação causada por mineração de urânio em seu território. A população resolveu reagir.
A carga foi desviada para Guanambi, que fica ao lado. Também foi barrada pela população local.
Para a grande mídia, não interessa divulgar esse tipo de iniciativa. Não foi emporcalhada pelos partidos domesticados e pelas instituições oficiais. É política não autorizada. Feita de baixo para cima. Não serve.
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Boa tarde, no blog não tem um daqueles links para compartilhar nas redes sociais?
ResponderExcluirAbraços.
Não tem, Leonardo. Como é que se faz isso?
ResponderExcluirAbraço!