Responda rápido. Que opção
eleitoral ficou em primeiro lugar nas eleições para o Senado, em São Paulo?
José Serra? Errou. Foi a alienação eleitoral. Nome que se dá para abstenções,
votos nulos e brancos.
Esta mesma opção ficou em
segundo lugar na votação para os governos paulista, fluminense e para a presidência.
Dilma, por exemplo, teve 43 milhões de votos, contra 39 milhões para a
“alienação”. Aécio ficou mais de 4 milhões de votos atrás.
Estes números estão no artigo
“Não existe ‘onda conservadora’ no Brasil, nem em SP”, de Caio Dezorzi,
publicado em 13/10. O autor é petista, mas procura mostrar que a culpa dos
resultados eleitorais ruins para o PT são responsabilidade do próprio partido.
Segundo o texto, toda uma
geração só conhece o PT que governa aliado a conservadores. Para essa faixa
do eleitorado, os petistas representam a continuidade e não a mudança e o
avanço. Não à toa, Dilma perdeu em redutos tradicionais do partido. É o caso do
ABC paulista e de bairros pobres paulistanos como Itaquera, Ermelino Matarazzo
e Sapopemba.
Mas o PSBD também não tem
conseguido se beneficiar do desgaste petista, diz o autor. Desde 2006, os
tucanos perderam 5 milhões de votos, mesmo com a entrada de 17 milhões de
eleitores no pleito. Nas últimas eleições, quase 62% dos paulistas recusaram o
voto a Alckmin, levando-se em consideração a alienação eleitoral.
Agora, responda rápido
novamente. Existe uma onda conservadora? Tudo indica que sim. E o PT é a
melhor resposta a ela? Há 12 anos, os governos e alianças do partido vêm
provando que não.
Não deixe de ler o
artigo de Caio Dezorzi.
Excelente, possibilita novas reflexões sobre outras análises. Só uma coisa, companheiro, deixa estas análises para depois das eleições para presidente. Até lá, é fogo total anti-Aecio-PSDB... rsss Ou corta destas análises a parte relativa ao PT, o que sei, é incorreto, e anula a análise. Então, acho melhor concentrar o ataque a opção mais conservadora.
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