Hoje, completam-se 94 anos desde a Revolução Russa. Quase um século depois, a rebelião está nas ruas em vários países do mundo: Tunísia, Egito, Grécia, Israel, Espanha, Estados Unidos. São os indignados na luta contra o capitalismo em uma de suas mais graves crises.
Muitos observadores dizem que os atuais rebeldes rompem com a velha esquerda. Depende do que se entende por velha esquerda. Se se trata de burocracias mofando em aparatos partidários, sindicais e governamentais, eles têm toda razão. Se diz respeito ao maior acontecimento revolucionário do século passado, nem tanto.
É verdade que os indignados não estão organizados verticalmente em grandes partidos disciplinados nem dão vivas ao socialismo. Também parecem não ter grandes lideranças e um programa bem definido. Mas é cedo para dizer até onde tudo isso se manterá desse modo.
Os bolcheviques só se tornaram líderes da revolução meses antes de ela acontecer. Antes disso, foram anos de trabalho de base junto aos trabalhadores e camponeses russos. Sua eficiente disciplina partidária formou-se nas lutas contra a exploração. Não foi produto da cabeça de meia dúzia de dirigentes. E a principal palavra de ordem era “Pão, terra e paz”, não a luta pelo socialismo.
Claro que são muitas as diferenças entre as duas situações históricas. Mas há algumas coincidências importantes também. Entre elas, a contestação ao capitalismo e o organização a partir de baixo.
Czar Nicolau II (Nikolái Alieksándrovich Románov; russo Николáй ...
ResponderExcluir18 de Março de 1547 · 18 de Março de 1584, O Terrível, Após ser coroado, se auto-proclama Czar(César) da Rússia, devido a extensão que os domínios ...
Czar fosse indignação da população, na realidade eram camponeses que desejavam a urbanização.
Coisa que com o Czar era impossível, mas com a revolução tudo poderia acontecer, até mesmo Lênin morrer e Stalim trair a revolução e matando Leon Trotsky no México...