O técnico da seleção está mais pra Zangado que pra Dunga. E sem direito a Branca de Neve. O exemplo mais recente de suas grosserias foram alguns palavrões disparados contra jornalistas da Globo em uma entrevista coletiva.
É só mais um capítulo na recente guerra entre a grande imprensa e o técnico. Treinos secretos e pouco acesso aos jogadores causam revolta nas emissoras e jornalões. Reclamam de “cerceamento” a informação.
O fato é que Globo, Band, Folha, Estadão e outros monopólios estão defendendo seus lucros e os interesses de seus proprietários, controladores ou acionistas. Nada a ver com direito à informação.
Corre na internete o relato de outro episódio envolvendo a Globo. Dunga teria se recusado a conceder uma entrevista exclusiva a Fátima Bernardes, autorizada por Ricardo Teixeira. O técnico da seleção não foi consultado e bateu a porta da concentração na cara da jornalista.
Com isso, Dunga arranjou briga com a bruxa má da história. A Globo é daquelas que costuma dar maças envenenadas de presente.
Poderíamos bater palmas para Dunga, não fosse o fato de que só ocupa o posto de treinador da Seleção por obra e graça do presidente da CBF. Ou seja, ninguém é bonzinho nisso tudo.
É um jogo cheio de caneladas e chutes acima da cintura. Retrato de um esporte apaixonante, entregue às pornográficas relações entre mídia, empresas, cartolas e governantes. Tudo movido a muito dinheiro e poder.
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