Nota do Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo (FNRA) diz que a aprovação do relatório:
“...prejudicará milhares de produtores familiares e campesinos, estimulará o desmatamento florestal, comprometerá as fontes de água doce, degradará ainda mais o solo brasileiro e anistiará as empresas madeireiras, as mineradoras, as empresas de celulose, os pecuaristas e os monocultores de soja, entre outras atividades predadoras dos recursos naturais”.Segundo o FNRA, “iscas” foram lançadas para pescar o apoio dos pequenos produtores. Uma delas é o fim da obrigatoriedade de manter uma reserva de vegetação original nas propriedades. Isso ampliaria a área de plantio, mas a nota explica que:
“A agricultura familiar e camponesa produz mais por hectare que a patronal porque é diversificada, possui modo próprio de uso da terra e conserva os recursos naturais”.Outra isca é reduzir de 30 metros para 15 metros a área de preservação mínima para rios. Medida que aumentaria a poluição dos rios, causando problemas de abastecimento. Já a liberação do desmatamento no alto dos morros, colocará em risco a vida dos que vivem nos vales. Aumentariam as ameaças de deslizamentos e desabamentos. Tudo isso, sem falar na anistia que premia criminosos ambientais. É por isso que o FNRA convoca à mobilização para barrar o relatório de Rebelo.
A bancada ruralista vem contando com apoio até do líder do governo, Cândido Vaccarezza. O deputado petista quer ser presidente da Câmara e busca o apoio dos representantes do agronegócio. Mais um pra turma da moto-serra.
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