Vejamos algumas notícias recentes. Manchete de O Estado de S. Paulo afirmava em 06/12: “Países ricos têm maior desigualdade em 30 anos”. A reportagem de Jamil Chade diz que no período, o fenômeno “atingiu até mesmo a Alemanha, Finlândia e Suécia, com alta de 4%”.
“Sem teto: De Marselha a Hamburgo, a caça aos pobres generaliza-se”. Este é o título de artigo de Christian Jakob publicado no site esquerda.net, em 07/11. Segundo o texto:
Várias cidades francesas adotaram medidas contra os mendigos nos últimos meses. Na Alemanha, a instalação de uma grade para impedir os sem-abrigo de pernoitarem debaixo de uma ponte de Hamburgo suscitou protestos. Por toda a parte, os sem-teto são empurrados para fora dos centros das cidades por cercas, multas ou milícias privadas.Em 08/12, a Agência Reuters informava: “Os três maiores poluidores do mundo se opõem a acordo climático”. Entre estes, estão dois “novos ricos”: Índia e China. Ao lado dos Estados Unidos, emporcalham o planeta. E tal como os americanos, não estão nem aí para os problemas ambientais.
“Salários no Brasil estão mais altos do que em países ricos”, diz matéria do jornal Destak, de 05/12. Seria até uma boa notícia, se não dissesse respeito apenas a executivos e altos gerentes. Minoria que chega a ganhar 79% a mais do que nos Estados Unidos.
Tudo isso é produto do desenvolvimento capitalista tomando o planeta como câncer em metástase. Felizmente, tanta desgraça também leva a reações populares radicais. Anticorpos como o povo na Praça Tahrir, o Ocupe Wall Street, Indignados europeus, estudantes chilenos e a recente greve geral na Inglaterra.
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