Doses maiores

25 de novembro de 2015

Para bom entendedor, meia palavra bas...

Estado islâmico e hatianos

Em 22/11, o Globo publicou “Segurança da Rio 2016 quer preparar até taxistas contra terrorismo”. A matéria aborda o medo de que aconteça nas Olimpíadas de 2016 algo semelhante à ação terrorista conhecida como “Setembro Negro” nos jogos de 1972, responsável pela morte de 11 integrantes da delegação de Israel.

O diretor de Inteligência da Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos, William Murad, por exemplo, diz que os 70 mil voluntários que participarão do evento devem “receber algum tipo de treinamento para detectar movimentos suspeitos“. Além disso, haverá uma campanha para “treinar funcionários de hotéis, de aeroportos e até taxistas para que essas pessoas possam ser capazes de identificar possíveis ameaças”.

Poderíamos imaginar o que seria considerado “possível ameaça” em uma cidade que está entre as que mais matam jovens negros no mundo. Mas o “especialista em contraterrorismo”, André Luís Woloszyn, não deixou muito espaço para a imaginação. Referindo-se ao Estado Islâmico, ele teria dito à reportagem que “o grande trunfo da organização para atacar o Brasil é a incapacidade de monitoramento da movimentação de pessoas pelo território brasileiro, em especial do fluxo migratório, por exemplo, de haitianos”.


O senador preso

De Gilberto Kalil, no Facebook:

Acaba de ser preso um dos senadores mais reacionários do Parlamento, integrante da bancada do agronegócio, violento opositor dos direitos das comunidades indígenas e defensor dos interesses das transnacionais do petróleo.

Acaba de ser preso um senador do PT, líder do governo Dilma no Senado.

Um e outro são o mesmo homem e não foi detido nem pela primeira nem pela segunda condição.

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