Jornais e revistas da grande imprensa procuram desmoralizar Dilma a qualquer custo. A revista Veja, por exemplo, repetiu quase a mesma capa que usou em 23/10/2002 contra Lula. Naquela edição, a revista dizia que se o petista fosse eleito, quem governaria seriam os cães raivosos do PT.
Este ano, a edição de 14 de julho exibe um monstro de várias cabeças num fundo vermelho infernal. O subtítulo diz “A fera petista que Lula domou agora desafia a candidata Dilma”.
O fato é que monstros mesmo são gente como Collor, Renan e Sarney, cabos eleitorais de Dilma. Por outro lado, os ataques da mídia vêm a calhar para os governistas. É tudo o que eles querem para dizer que a candidatura petista é a alternativa dos explorados. Os fatos mostram o contrário. Nunca antes um governo de esquerda prestou tantos serviços ao grande capital no Brasil.
A grande mídia é a que menos tem do que reclamar. O governo Lula não mexeu uma palha para acabar com seu monopólio. Ao contrário, fez tudo o que pôde para mantê-lo. Mas se a candidatura petista está sendo atacada, não é apenas por ingratidão. Nem somente porque a mídia empresarial tem nojo dos pobres que apóiam Lula.
Os controladores da grande mídia são inteligentes. Sabem que quanto mais encostarem o PT contra a parede, mais ele cede. E que não basta apoiar Serra. Também é importante garantir que seus interesses continuem a ser protegidos, caso Dilma vença as eleições. Apostam em dois cavalos com chances parecidas de vitória. Mas um deles exige rédeas curtas.
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