“Igreja
Universal expande ações sociais e ocupa espaços ignorados pelo poder público”.
Este é o título de reportagem de Laura Mattos, publicada na Folha em
10/08/2019.
A
matéria destaca um programa para atender caminhoneiros, criado após o movimento
de paralisação do setor, ocorrido em 2018. São os “Guardiões da Estrada”. Corte
de cabelo, medição da pressão arterial e manicure são alguns dos serviços
oferecidos aos motoristas.
Mas
o texto também revela que a Universal conta com “257 mil voluntários no país,
oferecendo cursos e orientação jurídica ou psicológica, por exemplo”.
Ainda
segundo a reportagem, a igreja vem expandindo:
...sua atuação em meio à crise econômica e, em
situações de vulnerabilidade social, ocupa espaços negligenciados pelo poder
público.
Os outros programas criados em 2018 foram o EVG Night,
voltado a prostitutas e travestis, o Grupo Saúde, para familiares de pacientes
de hospitais públicos, e o Universal nas Forças Policiais, que atende
profissionais da Polícia Militar, Civil, Federal, Rodoviária, Corpo de
Bombeiros, agentes penitenciais e Forças Armadas.
Ao todo, segundo a igreja, são 15 projetos, que, em
2018, ano em que a Universal apoiou a candidatura à Presidência de Jair
Bolsonaro, atenderam perto de 11 milhões de pessoas no Brasil. No exterior,
afirma ter atuado em 92 países, dez a mais do que em 2017, e beneficiado 3
milhões, com a participação de quase 63 mil voluntários.
A
Universal apoiou os governos petistas para depois ajudar a derrubá-los. Agora,
vê no atual governo o melhor garantidor do caos social que aumenta sua
influência popular. Alguém errou feio nisso tudo. E não foi nem Edir Macedo nem
Bolsonaro.
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Bom dia, Sergio!
ResponderExcluirBem explicativa essa pílula. E olha que a Universal já dá seus exemplos "indiretos" a outras igrejas evangélicas populares e influentes economicamente, cuja presença política já é notada. O que aumenta o perigo iminente para a vida social.
Pois elas influem significativamente, com capacidade de instituir suas próprias leis.
Abraços!
Exatamente, Salete.
ExcluirBeijo
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPS: ontem no face postei meu artigo mais recente sobre um projeto da Alerj sobre tornar novelas bíblicas patrimônio da cultura fluminense. O q pode atiçar, ou não, o interesse de Bolsonaro, q desenvolveu proximidade com Macedo.
ExcluirVerdade, Salete
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