As contas do mês de julho vão fechando nos Estados Unidos. E continuam assustando. Agora, é a venda de casas novas que caíram 12% em relação a junho. Foram vendidos apenas 276 mil imóveis, o mais baixo volume de vendas desde 1963. Pior que isso só a situação das vendas de casas usadas, que apresentaram uma queda de 27%. O consumo de bens duráveis também está em declínio. É mais um dado preocupante.
Além disso, o desemprego nos Estados Unidos está acima dos 9%. Um número considerado muito alto para os padrões estadunidenses. O fato é que a pequena recuperação econômica ocorrida de 2009 pra cá aconteceu sem crescimento do emprego. Foi baseada apenas nos generosos empréstimos governamentais. O problema é que os cofres públicos estão ficando vazios. Inclusive os da Europa.
A continuarem nesse ritmo, todos esses números indicam a ocorrência de outro surto da crise que começou em 2008.
Afinal, os Estados Unidos são o maior mercado consumidor do mundo. Principal responsável por manter o forte ritmo de crescimento da economia chinesa. Esta, por sua vez, tornou-se a locomotiva da economia mundial. Se começar a sair dos trilhos, arrasta seus vagões no resto do mundo. Alemanha, Inglaterra, França são carros grandes nesse comboio. Mas, a China já é o maior parceiro comercial do Brasil, também. Atrelados a nós estão economias como a da Argentina, Bolívia, Paraguai e por aí vai.
É bastante provável um novo descarrilamento da economia mundial em um futuro não muito distante.
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