Deu hoje na imprensa. Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que 1% dos municípios mais ricos do País produzem 47% de toda riqueza. Os números estão no estudo “Desigualdade da Renda no Território Brasileiro”.
No capitalismo, quem produz riqueza fica com ela. No Brasil, isso é regra quase sem exceção. E só vem piorando. Os dados são relativos ao período de 1920 a 2007. Nesses quase 90 anos, a participação no PIB dos 70% entre os municípios mais pobres caiu de 31% para 14%. Já em 2007, os 10% de municípios mais ricos participavam com mais de 78% do PIB nacional.
É um retrato nítido da enorme concentração de renda do País. E não tem bolsa-família e crédito fácil que deem jeito nisso. Só pondo um fim no capitalismo, mesmo.
Outros calotes à vista (ou a prazo?)
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) também divulgou um dado espantoso. A crise econômica mundial vem provocando enorme desemprego no mundo. Mas, entre pessoas de 15 a 24 anos, a situação é ainda pior.
Pelos cálculos da OIT, um em cada quatro desempregados no mundo é jovem. No início de 2010, o desemprego atingia quase 81 milhões deles. É o maior número já registrado para esse setor da população.
Talvez seja por isso, que analistas econômicos americanos estejam preocupados com um novo tipo de bolha financeira. Trata-se dos gastos de universitários. Muitos deles, nos Estados Unidos, estão gastando a crédito. Pretendem pagar depois, quando se formarem e começarem a trabalhar. Trabalhar em quê, pergunta-se.
Caro Sérgio,
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