Na versão do marxista franco-cubano e genro de Marx, tornou-se o “Livro do Capitalista”. Entre os seus muitos “ensinamentos”, seguem alguns do capítulo “Natureza do Deus-Capital”:
– Eu sou o Deus devorador de homens. Sento-me nas fábricas e consumo os trabalhadores. Eu transubstancio a vida insignificante do proletário em capital divino. Sou o mistério infinito: minha substância eterna é apenas carne perecível. Minha onipotência enfraquece a força humana. A força inerte do Capital vem da força do assalariado.
– Princípio dos princípios: toda produção começa comigo, toda troca termina comigo.
– Sou o Deus vivo, presente em todos os lugares: ferrovias, altos-fornos, grãos de trigo, navios, vinhedos, moedas de ouro e prata são os membros dispersos do Capital universal.
– Sou a alma incomensurável do mundo civilizado, com um corpo infinitamente variado e múltiplo. Vivo no que se compra e se vende. Ajo em todas as mercadorias e nenhuma existe fora da minha unidade de vida.
– Brilho ouro e cheiro estrume. Me alegro no vinho e corro no ácido.
– Vocês tocam, cheiram e saboreiam meu corpo, mas meu espírito mais sutil que o éter é evasivo aos sentidos. Minha mente é crédito. Para se manifestar, não precisa de um corpo.
– Entrego-me e retiro-me a meu bel-prazer e não presto contas. Sou o Onipotente que comanda as coisas que vivem e as coisas que estão mortas.
É isso. Quem quiser, siga-O como seu servo. Mas quem ainda tiver dignidade, que O enfrente.
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Belas frases. Amem.
ResponderExcluirRsss. O Marx não era muito fá dele, mas devia ser um bom papo
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