Na mesma edição, Alvaro Gribel descreveu o encontro de Lula com “pesos-pesados” do empresariado nacional, ocorrido, ontem, em São Paulo. O texto destaca os elogios de Aloizio Mercadante ao governo FHC, assim como a necessidade de combater a inflação a qualquer custo. Não à toa, Abílio Diniz brincou, chamando-o de “economista liberal”.
Em sua vez de falar, Lula preferiu passar a palavra para os empresários, para “saber deles o que seu governo precisava fazer para resolver os problemas do Brasil”.
Falaram Abílio Diniz, ex-Pão de Açúcar, André Esteves, do BTG, Fábio Ermínio de Moraes, da Votorantim, e Luis Henrique Guimaraes, do grupo Cosan. “Em comum, os quatro executivos trataram Lula como próximo presidente eleito”, relata o colunista. Ainda segundo ele:
Lula falou abertamente que é contra o teto de gastos, mas prometeu voltar a ter superávits primários. Deu a entender que essa será a sua política fiscal, a mesma que vigorou em seu governo. Prometeu recuperar a credibilidade internacional do país, e que a sociedade brasileira entrou em pânico, a ponto de apoiar e eleger um político como Bolsonaro.
Tá certo. Pra que teto de gastos se já existe o superávit primário, também conhecido como bolsa-família do grande capital?
Cheque em branco nada, Vera Magalhães. Já está preenchido e será descontado dos miseráveis saldos da maioria pobre e explorada do País. Derrotar Bolsonaro é prioridade absoluta. Mas vai nos sair muito caro.
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