O novo papa adotou o nome de um santo muito
querido por sua simplicidade e desapego às coisas materiais. Francisco era
amigo dos animais e dos pobres. Suas sandálias sempre simbolizaram a modéstia
dos justos.
Jorge Mário Bergoglio nada tem de justo. A
não ser que seja justa a cumplicidade com a ditadura militar argentina. Ou a
perseguição aos homossexuais e a criminalização do direito ao aborto. E o cargo
nunca foi modesto. O ouro o cerca por todos os lados no Vaticano.
O estado papal é menor que o bairro da
Lapa, no Rio de Janeiro. Tem 900 moradores e movimenta algo em torno de 12
bilhões de dólares por ano. Mas estes são números oficiais. No oco desses
santos caras de pau há muito mais.
Todo esse poder muito material protege
práticas que envergonhariam Francisco. Da repugnante pedofilia às bênçãos
derramadas sobre ditaduras. O Vaticano é um estado de exceção a serviço dos
regimes de exceção.
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