O assunto do dia é a quebra do Banco Panamericano, que pertence ao Grupo Silvio Santos. Para salvar a “instituição” o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) fez um empréstimo de R$ 2,5 bilhões. O valor ultrapassa em muito o atual patrimônio do banco, que é de R$ 1,6 bilhão.
O FGC faz parte do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional. Mais conhecido como Proer, este programa foi criado pelo governo FHC para salvar bancos à custa de dinheiro público.
Perguntado sobre o que acha da operação, Lula declarou: "Isso não é assunto de presidente da República. É assunto comercial do Banco Central". Muito coerente. No início do primeiro governo petista, houve um grande debate sobre a autonomia do Banco Central. Muita gente era contra. Alguns eram a favor.
Lula não quis nem saber. Não oficializou a autonomia do BC. Mas, ela foi mantida na prática. Desde a época dos tucanos, o Banco Central faz o que quer. Dirigido por gente que nunca recebeu um voto e manda na economia. Paga os maiores juros do planeta. Faz a alegria dos bancos e especuladores do mundo todo. Por enquanto, vai garantindo a felicidade do dono do Baú.
Pode até ser que a operação venha a ser questionada. Mas, ficamos por conta do governo econômico do País. O governo político lavou as mãos há muito tempo.
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