Rosa
Luxemburgo resumiria brilhantemente esse dilema: “socialismo ou barbárie”. Podemos
dizer que é essa escolha que está em jogo na Europa, hoje. O “velho continente”
está no centro da crise que começou em 2008. O desemprego supera os 10% na região. Mas na Espanha, é de 25%. Na Grécia, chega a 24% e, em Portugal, quase 16%. A miséria também ataca os ainda empregados.
Essa
situação criou um clima perfeito para o crescimento do racismo e do ódio aos
estrangeiros. O conservadorismo vai se transformando em fermento para o
fascismo. Diante disso, não adianta esperar reações dos governos. Desde que o
fascismo surgiu, os aparelhos estatais toleram sua existência se isso servir
para acuar os movimentos populares.
A
saída, então, só pode ser a unidade e a luta dos trabalhadores. É por isso que,
hoje, 14 de novembro, pode haver uma grande greve geral na Europa. Os
trabalhadores de Portugal, Espanha, França, Grécia, Itália, Chipre e Malta
prometem cruzar os braços. É preciso dar um basta às medidas que penalizam os
povos europeus.
É
famosa a primeira frase do Manifesto Comunista: “Um espectro ronda a Europa”.
Infelizmente, não se trata do comunismo, atualmente. O que vem assustando os
europeus e o mundo é o fascismo. É preciso esmagá-lo. Lá e onde mais surgir.
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