O governo federal anunciou recentemente que
atenderá as reivindicações do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, que vem
liderando manifestações em São Paulo nos últimos meses. O movimento demonstra
boa vontade em chegar a um acordo com o governo.
Em recente convenção, o PMDB decidiu apoiar
Dilma nas eleições presidenciais. O PSDB anda comemorando o resultado. É que
houve mais de 40% de votos contrários à aliança com PT. E a crença geral é que os
“perdedores” não terão o menor pudor em fazer campanha para outros candidatos.
Principalmente, para Aécio Neves.
A recém-anunciada Política Nacional de
Participação Social (PNPS) nada mais é que a ampliação de um direito previsto
na Constituição. São consultas públicas que devem ser feitas antes da tomada de
decisões pelo Poder Executivo em algumas questões. Mas nada pode ser aprovado
sem passar pelo Legislativo, onde os lobbies empresariais fazem a festa.
A oposição de direita mente descaradamente
dizendo que se trata de uma espécie de “transferência do poder aos sovietes” ou
“bolivarianismo”. É o pretexto para justificar a tentativa derrubar no
Congresso o decreto que criou a PNPS. O detalhe é que a iniciativa da oposição conta
com o apoio de dois partidos da base aliada.
Tropas do exército e policiais espalham-se pelas ruas. A força aérea está autorizada a derrubar aeronaves
consideradas hostis. Se houvesse alguma coerência nisso tudo, as forças da repressão
deveriam concentrar seu fogo nos gabinetes luxuosos de Brasília. É lá que se
encontram os inimigos do governo Dilma. Não nas ruas.
Leia também: Dilma
e seus ingratos favoritos
Excelente reflexão, Sergio!!!
ResponderExcluirEstou divulgando.
Abração,
Marcos Arruda
Valeu, Marcos. Fico feliz que tenha gostado. Obrigado pela divulgação, também.
ResponderExcluirGrande abraço!