Em 31/07, Nafeez Ahmed publicou o artigo “Pentágono
pesquisa o controle social” no The Guardian. Ele afirma que “militares
norte-americanos estimulam e financiam investigações sobre lógica da
mobilização social, e como detê-la”. Ainda segundo Ahmed, o programa pretende:
... desenvolver “estratégias relevantes de batalha”
a curto e médio prazo para oficiais superiores e responsáveis pelas decisões de
uma “comunidade política de defesa”, bem como para informar as políticas
implementadas por “comandos de combatente”.
Outro projeto, diz o artigo, é da Universidade de
Washington e “pretende descobrir as condições em que se originam os movimentos
sociais que visam a mudança política e econômica em grande escala”.
Mas tem mais. Em 2013, o Pentágono criou a
Iniciativa Minerva para determinar “quem não se torna um terrorista, e por
quê?”. Porém, diz Ahmed, o projeto confunde ativistas pacíficos com “partidários
da violência política”.
Enquanto isso, o Facebook organizou uma conferência
de Sociologia em maio passado, nos Estados Unidos. O evento pretenderia recrutar
cientistas sociais para analisar o enorme banco de dados de que a empresa dispõe.
Nossos dados!
Em junho, surgiram denúncias de que o Facebook usou
quase 700 mil usuários como objetos de uma pesquisa psicológica sem que eles
soubessem. Agora sabemos. Somos nós os
ratos!
Por fim, no final de julho, ficamos sabendo
que um laboratório da Google está recolhendo amostras genéticas de vários
indivíduos. O objetivo seria constituir um banco de dados que permita “montar”’
um ser “humano perfeito”. Um conceito que deve excluir a grande maioria de nós!
As teorias da conspiração costumam ser
delirantes. Mas estão cada vez mais próximas de se tornar realidade.
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