A sigla SA em alemão significa
"Tropas de Assalto". Elas formavam uma força paramilitar que atuou durante
a ascensão de Hitler ao poder. Eram lideradas por Ernst Röhm, ex-capitão do
exército, comandante habilidoso e homossexual assumido.
As SA foram fundamentais
para a chegada dos nazistas ao governo. Vestindo uniformes pardos, seus membros
surravam ou matavam judeus, sindicalistas e militantes de esquerda em geral. Mas
também eram baderneiros descontrolados.
Por isso e pela
homossexualidade de seu comandante, as SA não eram bem vistas pelo alto comando
militar alemão. Sua existência complicava o reconhecimento de Hitler como
comandante supremo das Forças Armadas alemãs.
Uma vez no poder, passou
interessar ao Führer a extinção das SA. Como isso não estava nos planos de
Röhm, ele e seus comandados acabaram eliminados no episódio conhecido como a “Noite
das Facas Longas”.
Naquela noite de julho
de 1934, a Gestapo realizou uma série de execuções. Mas suas vítimas não foram
apenas membros das SA. Opositores do nazismo também foram presos ou executados.
Incluindo, personalidades da elite da época.
O relato acima baseia-se
em um verbete da Wikipédia.
Buscar paralelos entre a
ascensão do nazi-fascismo e situações políticas atuais pode levar a muitos equívocos.
Haveria milícias uniformizadas
e atuantes como as SA no Brasil de Bolsonaro, por exemplo? Certamente, não. Mas
não faltariam candidatos ao papel. Portanto, seria importante ficarmos preparados
para enfrentar o surgimento de algo parecido.
Mas o relato também serve
para mostrar como graves contradições podem surgir entre as próprias forças da
extrema direita. E que até mesmo o morticínio entre elas não é necessariamente
evidência de seu enfraquecimento.
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Muito interessante.
ResponderExcluirValeu!
ExcluirSó falta o uniforme aqui
ResponderExcluirInfelizmente!
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