Segundo a Bíblia, Eva foi feita a partir de uma costela masculina. Mas um antigo
mito hebraico afirma que a primeira mulher foi Lilith, criada ao mesmo tempo
que Adão e não como seu apêndice.
A igualdade de origem deu à Lilith petulância suficiente para que se recusasse a ficar sempre por baixo durante as relações sexuais com Adão. Como sua exigência não podia ser atendida, a primeira mulher simplesmente abandonou o Éden, paraíso reservado aos machos da nova espécie.
No lugar da rebelde surgiu Eva, que além de submissa, ficou sendo responsável pela perdição de Adão. É obvio que Lilith logo foi associada ao demônio. Em algumas versões, transformou-se na própria serpente que ofereceu o fruto proibido a sua sucessora.
A lenda sobre Lilith ficou perdida até que na modernidade voltou a ser lembrada por algumas feministas. Mas sua linhagem jamais se deixou abater. A rebeldia que desafiou os mais primitivos dos machistas reencarnou-se em inúmeras lutas protagonizadas por valorosas seguidoras.
É o caso da filósofa Hipátia, de Alexandria. De Olympe de Gouges, a libertária que desafiou os jacobinos. Da guerreira negra Dandara. De Angela Davis, outra guerreira negra. Da cubana Celia Sanchez. Das revolucionárias Nádia Krupskaya e Rosa Luxemburgo. Do vulcão chamado Frida Khalo...
Além destas, há milhões de outras combatentes. Muitas delas anônimas, desafiaram o machismo, que se manifesta de várias formas, mas pode ser simbolizado pela ancestral utilização do ato sexual como humilhação. Não à toa, os torturadores sempre se utilizam do estupro contra suas vítimas mulheres.
Viva Lilith e suas sucessoras! Que continuem a distribuir muitos frutos proibidos!
Leia também: A revolta da lua que menstrua
A igualdade de origem deu à Lilith petulância suficiente para que se recusasse a ficar sempre por baixo durante as relações sexuais com Adão. Como sua exigência não podia ser atendida, a primeira mulher simplesmente abandonou o Éden, paraíso reservado aos machos da nova espécie.
No lugar da rebelde surgiu Eva, que além de submissa, ficou sendo responsável pela perdição de Adão. É obvio que Lilith logo foi associada ao demônio. Em algumas versões, transformou-se na própria serpente que ofereceu o fruto proibido a sua sucessora.
A lenda sobre Lilith ficou perdida até que na modernidade voltou a ser lembrada por algumas feministas. Mas sua linhagem jamais se deixou abater. A rebeldia que desafiou os mais primitivos dos machistas reencarnou-se em inúmeras lutas protagonizadas por valorosas seguidoras.
É o caso da filósofa Hipátia, de Alexandria. De Olympe de Gouges, a libertária que desafiou os jacobinos. Da guerreira negra Dandara. De Angela Davis, outra guerreira negra. Da cubana Celia Sanchez. Das revolucionárias Nádia Krupskaya e Rosa Luxemburgo. Do vulcão chamado Frida Khalo...
Além destas, há milhões de outras combatentes. Muitas delas anônimas, desafiaram o machismo, que se manifesta de várias formas, mas pode ser simbolizado pela ancestral utilização do ato sexual como humilhação. Não à toa, os torturadores sempre se utilizam do estupro contra suas vítimas mulheres.
Viva Lilith e suas sucessoras! Que continuem a distribuir muitos frutos proibidos!
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