Em 1913 publicou “Out of the Dark” (Saindo da Escuridão). Era uma série de textos em defesa do socialismo. Foi o bastante para passar a ser alvo de ataques dos conservadores. Um jornal chamado “A Águia do Brooklyn”, de Nova Iorque, costumava tratá-la como heroína. Depois da publicação do livro, passou a dizer que Keller cometia "erros causados pelas limitações em seu desenvolvimento físico." A resposta dela:
Oh, como é ridícula a "Águia do Brooklyn"! Que pássaro deselegante! Socialmente cego e surdo, defende um sistema intolerável. Um sistema que é a causa de grande parte da cegueira e surdez que estamos tentando evitar. (...) Odeio o sistema que ela representa (...). Não é justo usar o argumento de que eu não posso ver nem ouvir. Sou capaz de ler livros socialistas em inglês, alemão e francês. Se o editor do Águia pudesse ler alguns deles, talvez fosse mais sábio. Seu jornal poderia ser melhor. Se eu puder contribuir com o movimento socialista com o livro que sonho escrever, vou dar-lhe o título “A cegueira e a surdez sociais em escala industrial".
Helen Keller morreu em 1968, aos 87 anos. Mais uma combatente a aparecer no livro “Uma história do povo dos Estados Unidos”, de Howard Zinn.
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