No dia 03/07, o
Estadão publicou “Reivindicações de servidores podem custar R$ 60 bi”. E a
matéria traz comentário do secretário de relações de trabalho, Sérgio Mendonça:
"É mais do que a previsão de gastos do Orçamento com as obras do Programa
de Aceleração do Crescimento (PAC)".
Os sindicatos precisam
responder a essa ofensiva. Verificar de que modo foi feito o levantamento pelo
Globo. Questionar seus pressupostos e objetivos. Principalmente, a ideia de que
há servidores demais, ganhando bem e trabalhando pouco. E que o setor público é
um peso morto e caro.
Quanto ao setor
privado, talvez fosse interessante citar informações da própria mídia. “Indústria
automobilística teve isenção de R$ 1 milhão por emprego criado”, diz título de
matéria de Iuri Dantas publicada hoje, no Estadão. Segundo a matéria “o governo
brasileiro abriu mão de R$ 26 bilhões em impostos para a indústria automotiva”.
O setor criou 27.753 novas vagas de trabalho. Façam as contas.
Mendonça representa
o governo na Mesa Permanente de Negociação com o funcionalismo. Realmente, a negociação
é permanente, pois o governo não apresenta propostas. De concreto mesmo, só declarações
como a que ele fez. Os petistas acusam a grande mídia de ser golpista. Estão corretos.
Mas parece que vale uma parceria se o alvo dos golpes for a luta dos servidores.
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