Em 10/10, a Agência Pública
divulgou matéria sobre as propostas de Dilma Roussef para a segurança pública. Entre elas, merecem
destaque os Centros Integrados de Comando e Controle (CICC).
Os CICC funcionaram durante a
Copa do Mundo e são equipados com aparelhos de processamento de dados, voz e
imagens captadas por câmeras próprias ou integradas aos sistemas policiais. Seus
equipamentos conseguem identificar pessoas, seu deslocamento, cores das roupas
e traços faciais. O sistema consegue armazenar e pesquisar milhões de eventos
em segundos.
A reportagem também cita a atuação dos CICCs como decisiva para a prisão ilegal de 23 ativistas no Rio de
Janeiro na véspera da final da Copa. Uma das principais peças de acusação foi resultado
da atuação de um policial da Força Nacional de Segurança, subordinada ao
Ministério da Justiça. Ele infiltrou-se entre os manifestantes, compareceu aos
protestos e transmitiu ao CICC imagens e sons por meio de celular. Tudo em
tempo real.
A candidata das “forças
progressistas” garante: “Nós queremos que o modelo da Copa se torne
permanente”. Para isso Dilma promete apresentar uma Emenda Constitucional
propondo integrar as forças de segurança, incluindo o exército, em CICCs em
todas as capitais brasileiras. Aí está uma promessa de que não se pode duvidar.
Em São Paulo, a Secretaria de
Segurança já começou a ampliar o número de câmeras nas ruas, integrando os
dispositivos da Polícia Militar e do setor privado. Alckmin sempre teve vocação para Big Brother. Agora, conta com a colaboração da Big Sister
Dilma. Aumenta a Big Family da vigilância e repressão arbitrárias.
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