Em
relação ao governo Dilma, aponta muitos recuos e em todas as áreas. É o caso do
Código Florestal “feito sob medida do agronegócio” e da Transposição do São
Francisco, “obra boa para a indústria da seca”. Na Reforma Agrária, o primeiro
ano do mandato de Dilma registrou “o pior desempenho desde a Era FHC”.
Muitos
podem lembrar o desemprego em queda e o consumo em alta sinalizando ganhos de
renda. Mas a distância entre a “questão social” e a pauta socioambiental mostra
que os petistas só romperam com o neoliberalismo tucano onde se aproximou do
desenvolvimentismo da ditadura militar. Eis uma das permanências de que fala o
título do texto.
Outra
permanência ruim aparece no quadro político: “O maior partido de esquerda
brasileiro e o seu governo reproduziram, com poucas exceções, o mais do mesmo
que sempre se viu na política nacional desde a Velha República”.
Não
poderia ser diferente tendo uma base partidária liderada por figuras como
Sarney, Barbalho, Jucá, Geddel, Collor, entre outras. Mas nada disso impediu
que o PT fosse sangrado por seu estúpido envolvimento com o Mensalão criado
pelo PSDB. A mais feia das permanências.
Por
fim, a permanência estrutural. Mesmo com maior mobilidade social, diz o
documento, o Brasil continua combinando um dos maiores Produtos Internos Brutos com os piores Índices de Desenvolvimento Humano.
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