Desde
então, os governos petistas vêm se especializando em "desonerar a folha de
pagamento". São várias isenções de tributos para os empresários. Eles prometem
manter a produção e o nível de emprego. Garantidos, mesmo, só os milhões que deixam
de pagar em contribuições sociais.
Em
22/01, o jornal Valor divulgou levantamento feito pela Receita Federal feito a
seu pedido. O estudo revelou que esse tipo de isenção tributária deve somar R$
53,2 bilhões neste ano e R$ 62 bilhões, em 2014.
Em
17/01, Viviane Tavares publicou artigo no site da Escola Politécnica de Saúde
Joaquim Venâncio /Fiocruz. O texto chamado “Quem vai pagar a conta?” esclarece
que, ao abrir mão de impostos como IPI, PIS e Cofins, o governo tem ”optado
pelo incentivo ao mercado em detrimento das políticas sociais”.
O
artigo cita dados da Associação Nacional dos Fiscais de Contribuições
Previdenciárias. As renúncias das receitas da Cofins, por exemplo, chegaram a
R$ 34,6 bilhões, em 2011. Isso equivale à metade de toda a despesa em Saúde.
Façam
as contas. Tudo isso representa bem mais que os tais R$ 40 bilhões perdidos
pelo fim da CPMF.
O
artigo de Viviane coloca as coisas nos seguintes termos: entre geladeiras novas
e saúde pública de qualidade, a escolha parece óbvia. Mas o governo federal prefere
a primeira opção e vai colocando a maioria da população na maior fria.
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