Em cartaz, Jurassic World!
Em duas versões. A fictícia mostra como temíveis dinossauros “velociraptors”
criados em cativeiro são colocados para enfrentar uma outra espécie jurássica
que saiu do controle. O problema é que quando as feras se encontram, descobrem
que são parentes. Depois de trocar grunhidos uns com os outros, predadores e
presa se unem contra as pessoas que os colocaram em confronto.
Já a versão não-fictícia do filme, apareceu publicada no jornal britânico "The
Guardian", em 03/06. Matéria de Seumas Milne revela problemas enfrentados pela
Justiça inglesa em processo contra o sueco Bherlin Gildo, acusado de praticar
atos terroristas na Síria como membro do Estado Islâmico.
O impasse surgiu quando foram encontradas provas de que a organização a que o
réu pertence é financiada e treinada pelo governo britânico. Ou seja, o mesmo
Estado que julga um terrorista de um lado, financia suas atividades, de outro.
Algo parecido acontece em relação aos Estados Unidos, cujas tropas apoiam os Estado
Islâmico na Síria e bombardeiam suas tropas fora dela. De um lado, o
imperialismo quer derrubar a ditadura de Assad. De outro, o Estado Islâmico
atrapalha os planos ianques para o Oriente Médio. Enquanto isso, os
“jihadistas” continuam livres para praticar suas barbaridades.
Outro caso semelhante é o da Al Qaeda, que começou a surgir quando seus membros
foram financiados pelos americanos nos anos 1980 para combater as tropas
invasoras soviéticas no Afeganistão. Duas décadas depois, seriam responsáveis
pela destruição das torres gêmeas em Nova York.
É Jurassic World, mas pode chamar de Guerra ao Terrorismo. É velociraptor, mas
também atende pelo nome de Estado Islâmico.
Leia também: Se Maomé não vai à luta de classes...
Incrível, muito curiosa e oportuna esta pílula. O último caso é famoso, agora, os outros desconhecia. Se não fossem trágicos, seriam hilários.
ResponderExcluirÉ isso aí, Marião!
ExcluirValeu!
Excelente, Serjão!!!
ResponderExcluirValeu, Mauro.
ResponderExcluirAbração!